Ofélia Anjos, docente da Escola Superior Agrária do IPCB integrou uma equipa de investigação que estudou a atividade anti-inflamatória e as propriedades citotóxicas de quinze amostras de veneno de abelha recolhidas em Marrocos.
Da equipa de investigação fizeram parte investigadores da Faculty of Medicine and Pharmacy da University Sidi Mohamed Ben Abdellah; do Centro de Investigação de Montanha (CIMO) do Instituto Politécnico de Bragança; do Centro de Química, e do Observatório de Interações Planta-Medicamento, da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra.
Os dados apresentados destacam os notáveis ​​efeitos anti-proliferativos e anti-inflamatórios do veneno de abelha, sugerindo que seja um candidato a medicamento natural a ser explorado.

As abelhas usam o veneno produzido no interior do abdômen, e que injetam através do seu ferrão em possíveis predadores, como meio de proteção da colónia. A sua composição tem demonstrado interesse da comunidade científica não apenas para o uso em medicamentos para combate à alergia da picada das abelhas, mas também devido às suas propriedades biológicas e terapêuticas.
O artigo “Chemical, Cytotoxic, and Anti-Inflammatory Assessment of Honey Bee Venom from Apis mellifera intermissa”, publicado pela equipa de investigadores Iouraouine El Mehdi, Soraia I. Falcão, Mustapha Harandou, Saïd Boujraf, Ricardo C. Calhelha, Isabel C. F. R. Ferreira, Ofélia Anjos, Maria Graça Campos e Miguel Vilas-Boas foi publicado na revista internacional Antibiotics e pode ser consultado em https://www.mdpi.com/2079-6382/10/12/1514/htm

Partilhe