Diogo Pereira, Michel Fernandes e Pedro Mendes, alunos finalistas da licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e das Telecomunicações da Escola Superior de Tecnologia do IPCB (ESTCB), coordenados por Paulo Marques, docente da ESTCB, realizaram no dia 23 de dezembro, entre as 18:00 e as 21:00 horas, um estudo independente da qualidade da rede móvel na cidade de Castelo Branco. O estudo foi realizado para 20 pontos da cidade de Castelo Branco. Foram usados 3 telemóveis Samsung Galaxy S7, com cartões de dados dos operadores MEO, NOS e Vodafone. Os parâmetros da ligação à internet foram medidos através das aplicações Speedtest e Network Cell Info, disponíveis no Google Play.
As três operadoras garantem cobertura 4G na malha urbana e na zona industrial da cidade de Castelo Branco, mas com desempenhos  variáveis.
Segundo Paulo Marques, a cidade de Castelo Branco, no geral, tem boa cobertura móvel em relação à média nacional, estimada nos 13 Mbit/s.
As redes WiFi, públicas ou privadas, permitem o acesso local à internet através de um ponto de acesso (hotspot). No entanto, é a rede móvel, com as suas antenas localizadas em pontos altos, que permitem cobertura quando nos deslocamos ao longo da cidade com os nossos smartphones.
Os três operadores móveis, MEO, NOS e Vodafone, iniciaram em 2012 o investimento na tecnologia 4G através da instalação de novas estações base e antenas LTE. Em 2014 começou o investimento na versão mais avançada do 4G, designada por LTE-Advanced. Estes investimentos são acompanhados por fortes campanhas de marketing que reclamam velocidades de acesso à internet mais rápidas aos melhores preços. O regulador português das comunicações, ANACOM, tem efetuado estudos da qualidade da rede móvel, os dados são apresentados em termos de média nacional e normalmente a diferença que separa os três operadores é reduzida. No entanto, mesmo numa cidade de média dimensão como Castelo Branco, o desempenho da rede móvel pode variar bastante em função da localização do telemóvel. Na cidade de Castelo Branco há um conjunto de 18 antenas de telemóveis.
O próximo passo será alargar este estudo às zonas rurais do concelho, locais onde, regra geral, existe uma menor disponibilidade de redes comparativamente aos centros urbanos, diferença essa que merece ser estudada.

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