O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) submeteu o seu orçamento para 2023, no valor de € 25.274.292, mais dois milhões de euros em comparação com 2022, o que corresponde a um aumento de 8,6 por cento. Na linha do que tem vindo a acontecer, este mecanismo de gestão prevê um reforço do número de alunos face ao ano anterior – neste período, a instituição conquistou mais meio milhar de estudantes –, pelo que é de esperar um aumento da cobrança em propinas na ordem dos 84 mil euros.

Em 2023, a verba do Orçamento de Estado (OE) atribuída ao IPCB é de € 18.767.612, destinando-se a fazer face aos encargos previstos com pessoal. No entanto, tendo em conta que esta despesa se cifra nos € 21.258.865, a diferença é compensada através do recurso a receitas próprias, o que permite manter o equilíbrio financeiro.

O reforço da dotação orçamental em 2023 deve-se aos cerca de 500 mil euros adicionais (283 mil em 2022, face a 2021) no plafond atribuído pelo governo, a que se somam € 495.600 inscritos no PRR – Plano de Recuperação e Resiliência e verbas relativas a projetos cofinanciados a cargo das unidades de investigação e desenvolvimento, os quais em valor inscrito totalizam € 2.315.667.

Na utilização das receitas próprias destaca-se a candidatura ao ECO.AP 2030, Programa de Eficiência de Recursos na Administração Pública, através do qual o IPCB dispõe de 184 mil euros para melhorar a eficácia energética das suas infraestruturas, a que se juntam 75 mil euros destinados à requalificação de edifícios. 

Quanto aos Serviços de Ação Social, para 2023 prevê-se um orçamento de € 775.806, mais 110 mil euros que no ano anterior. Nesta componente, a receita divide-se entre os 350 mil euros provenientes do OE – a aplicar na íntegra em despesas com pessoal –, e os 425 mil euros (€ 315.000 em 2022) resultantes da venda de bens e serviços, onde se incluem o alojamento em residências, já com taxa prevista de ocupação plena, bem como os ganhos com concessões de bares e máquinas de venda automática.

De acordo com António Fernandes, Presidente do IPCB, o projeto de orçamento responde às necessidades previstas e encontra-se alinhado com a política estratégica seguida para o IPCB enquanto instituição cada vez mais moderna, especializada, sustentável e determinante no desenvolvimento económico, social e cultural da região e do país, e na valorização das pessoas.
 

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