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A organização esteve a cargo das empresas BrainAnswer (Portugal) e g.Tec (Áustria), contou com a colaboração do Instituto Politécnico de Castelo Branco, da Câmara Municipal de Castelo Branco e do Centro de Empresas Inovadoras de Castelo Branco e ainda de outras instituições, que de imediato se associaram com o intuito de dar a conhecer os recentes avanços nas neurotecnologias e suas aplicações práticas.
João Valente, docente do IPCB responsável pelo encontro, manifesta o seu profundo agradecimento a todos os participantes que se deslocaram a Castelo Branco. No decorrer da primeira mesa “Métodos e Neurotecnologias”, moderada por Abel Gomes (Universidade da Beira Interior) e com a participação de Telmo Pereira (Instituto Politécnico de Coimbra), foi realçada a necessidade de um bom conhecimento técnico para a correta colocação e utilização de equipamentos de monotorização de biosinais nos participantes, estando diretamente ligado ao sucesso ou insucesso de um bom diagnóstico; Hugo Silva (Instituto de Telecomunicações do Instituto Superior Técnico) apresentou uma visão da aplicação da inteligência artificial no tratamento e pesquisa de padrões nos “Gigas” de informação que estes sensores podem produzir, tornando-se por vezes impossíveis de serem tratados sem recurso a algoritmos; Asier Salazar (Universidade do País Basco) falou da investigação que está a desenvolver na pesquisa das alterações dos sinais fisiológicos em situações de stress e como encontrar algoritmos de suporte à identificação destes estados; Francisco Fernandes (g.Tec) apresentou os equipamentos tecnológicos que a empresa dispõe na área das neurotecnologias aplicadas à clínica, sem deixar de referir os 2 excelentes workshops com demonstração prática: um sobre o RecoveriX, desenvolvido para a reabilitação motora após AVC, e Brain Computer Interface, exemplificando como se pode escrever utilizando apenas o cérebro; Francisco Rebelo (Faculdade de Arquitetura de Lisboa) apresentou o trabalho que tem desenvolvido no laboratório ErgoVR, onde a Realidade Virtual é utilizada para criar ambientes imersivos de tal forma envolvente que, por vezes, os participantes confundem o virtual com a realidade, tornando estes meios adequados para o estudo de situações reais em contexto virtual, sendo desta forma, criados os meios adequados ao estudo das emoções e comportamento humano, terminado esta mesa com uma acesa interação entre o público, essencialmente constituídos por estudantes, onde é de realçar o grande interesse que os mesmos manifestam pelas neurotecnologias.
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João Valente acredita que futuramente esta abordagem poderá vir a ser utilizada no ensino personalizado adaptado ao ritmo de cada indivíduo, pois a passagem a novos níveis de conhecimento será balanceada entre o conhecimento adquirido e o controlo do stress no momento da aprendizagem.
É unanime a opinião que o 1.º Encontro Internacional de Neurotecnologias foi um sucesso e todos esperam ver esta iniciativa ser continuada.