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Este artigo estuda o nível de informação que os consumidores possuem, num país tradicionalmente não consumidor de insetos, sobre a sustentabilidade da introdução deste alimento na sua alimentação, bem como analisa possíveis fatores de motivação ao seu consumo.
O artigo publicado pela docente, foi a primeira abordagem à elaboração de um projeto internacional intitulado “EISuFood - Study about food habits and knowledge about edible insects as sustainable foods”, que conta com a participação de 18 países (Brasil, Cabo Verde, Colômbia, Croácia, Grécia, Letónia, Líbano, Lituánia, México, Marrocos, Nigéria, Polónia, Portugal, Roménia, Servia, Eslovénia, Espanha e Turquia). Este projeto internacional estuda os hábitos alimentares, conhecimentos e atitudes em relação aos insetos comestíveis, e ao seu consumo (como inseto inteiro ou como parte de formulações de alimentos).
Devido ao aumento populacional, os insetos comestíveis têm sido relatados como uma possível solução para ajudar a combater a falta de alimentos, de um modo mais sustentável e com menos impacto sobre o planeta, contribuindo assim para a preservação do meio ambiente e ecossistemas naturais. No entanto, o consumo de insetos comestíveis, embora culturalmente aceite por algumas comunidades, não o é, ainda, em alguns países.
Os insetos comestíveis são uma boa fonte de nutrientes, constituídos por proteínas e seus aminoácidos essenciais, fibras, gordura (incluindo ácidos gordos polinsaturados), vitaminas (particularmente do grupo B) e minerais.
A recolha de dados ainda está a decorrer, sendo possível a participação através do seguinte link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScDvic8zsIIWofmP2FT3QIxeriRLEEZjO7EA33hunLelCRdhw/viewform?vc=0&c=0&w=1&flr=0