Depois do sucesso da edição de estreia, é já a 27 de setembro que arranca mais uma “Escola de Queijeiros”. A ação formativa, liderada pela InovCluster – Associação do Cluster Agroindustrial do Centro e integrada no Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro, envolve 14 entidades, das comunidades intermunicipais às associações e academias, entre elas o IPCB. O objetivo é o de capacitar empreendedores que pretendam desenvolver projetos de implementação ou ampliação no setor agroalimentar, dando-lhes a conhecer as principais técnicas de produção de queijo com DOP - Denominação de Origem Protegida nas regiões da Serra da Estrela, Beira Baixa e Rabaçal.

A iniciativa é coordenada pelos politécnicos de Castelo Branco, Viseu e Coimbra, e irá decorrer de novo nas respetivas escolas superiores agrárias, disponibilizando dez vagas em cada uma delas, num total de trinta. O curso tem a duração aproximada de duas semanas, abrangendo 80 horas de formação em período laboral, prevendo-se que termine em outubro. A componente teórica contempla conteúdos como introdução à produção de queijo, boas práticas de higiene e fabrico ou segurança alimentar, enquanto que a parte prática decorre em queijaria.

Os interessados, detentores da escolaridade mínima obrigatória, deverão ter entre 18 e 40 anos, residir na área geográfica em causa e ter frequentado com sucesso a Escola de Pastores. As candidaturas podem ser apresentadas até 12 de setembro através do formulário eletrónico disponível em https://forms.gle/PrMXcXiddR8tucnD6, ou nas instalações da Inovcluster em Castelo Branco e através do telefone 272 349 100. Informação adicional encontra-se em: https://queijoscentrodeportugal.pt/2021/08/16/2a-edicao-da-escola-de-queijeiros.

Financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, o Programa de Valorização da Fileira dos Queijos da Região Centro destina-se a apoiar os agentes do setor na resolução dos principais estrangulamentos da cadeia de valor dos queijos tradicionais, desde o produtor de leite até ao consumidor. Trata-se de gerar competitividade e de fortalecer um dos principais produtos endógenos deste território, com particular potencial de inovação e crescimento, criando condições para o reforço da sua produção, certificação e promoção. Além da Escola de Queijeiros, o programa envolve projetos piloto como os Bancos de Terras, a Escola de Pastores ou o Vale Pastor.


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