O Instituto Politécnico de Castelo Branco, a Universidade da Beira Interior, o Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior e a empresa Cerfundão são parceiras num projeto de I&DT intitulado “Cereja do Fundão confitada com mel e carqueja como promotora da saúde – CmeC”.
Tendo como investigador responsável, Luís Rodrigues da Silva e envolvendo os docentes Marisa Barbeira, Francisco Rodrigues, Elsa Mendes, José Carlos Gonçalves, Maria Teresa Coelho e Maria de Fátima Peres, o objetivo deste projeto é desenvolver um novo produto processado, conjugando três produtos naturais endógenos da região do Fundão – a cereja, o mel e a carqueja.
O desenvolvimento deste novo produto passa pela caraterização da composição físico-química e pela qualidade da fruta fresca, pela comparação do perfil fenólico da cereja fresca e processada, pela avaliação do potencial biológico dos seus extratos, bem como pelos efeitos benéficos resultantes de uma dieta rica em cereja a nível da saúde humana, através de diversos ensaios in vitro e in vivo. Pretende-se um produto inovador com um período de vida útil mais alargado e que mantenha as qualidades nutricionais da cereja fresca, permitindo a sua comercialização a nível mundial e durante todo o ano. Salienta-se ainda a importância de validar cientificamente os efeitos na saúde humana através do consumo diário de cereja fresca e processada.
O projeto é cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do Programa Operacional Regional do Centro, permitindo a contratação de um bolseiro (mestre) para ambas as instituições envolvidas.
Portugal produz mais de 15 mil toneladas de cerejas, sendo produzida maioritariamente na região da Beira Interior, em particular no município do Fundão, representando mais de 50% do total nacional.

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