A Escola Superior de Educação do IPCB realizou, no dia 22 de maio, o V Seminário do Mestrado em Gerontologia Social, Realidade(s) do Envelhecimento em Comunidade, que decorreu nas instalações da escola e que contou com a participação de cerca de 180 alunos e profissionais. O seminário foi organizado pela Comissão Cientifica do Mestrado em Gerontologia Social, as docentes Maria João Guardado Moreira (ESECB), Paula Sapeta (ESALD) e Clotilde Agostinho (ESECB).O principal objetivo deste Seminário é a divulgação da investigação e intervenção realizada na área do envelhecimento, assim como a partilha de projetos, perspetivas e saberes que se assumem como uma mais-valia, para o conhecimento e intervenção no domínio do envelhecimento e em diferentes contextos. O tema deste seminário foi Realidade(s) do Envelhecimento em Comunidade, mostrando a investigação que se tem desenvolvido para responder aos desafios das alterações demográficas sentidas nas regiões do interior, nomeadamente, a forma como as comunidades lidam com os processos de envelhecimento da sua população.
Na sessão de abertura, estiveram presentes Nuno Castela (Vice-Presidente do IPCB) João Serrano (Diretor da ESE), Paula Sapeta (Diretora ESALD) e Maria João Guardado Moreira (Coordenadora do Mestrado em Gerontologia Social).
O painel da manhã teve como centralidade a divulgação de algumas boas práticas desenvolvidas na Beira Interior e que constam da publicação da Fundação Calouste Gulbenkian Boas Práticas de Ageing in Place. Divulgar para valorizar. GUIA DE BOAS PRÁTICAS. O coordenador deste projeto, Professor António Fonseca (Universidade Católica Portuguesa), explicou o trabalho que desenvolveu no levantamento de iniciativas que promovem a inclusão de indivíduos idosos na comunidade, a nível nacional. Nesta publicação constam, entre outras, duas boas práticas apresentadas no seminário: INCOGNUS: inclusão, Cognição, Saúde – Um programa de estimulação cognitiva e multissensorial com idosos na comunidade, Bibliomóvel de Proença-a-Nova: Utilidades, Proximidades e Cumplicidades, e ainda o Plano Gerontológico de Idanha-a-Nova, que está a ser desenvolvido pelo IPCB em parceria com a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova.
O segundo painel do Seminário ficou marcado pela apresentação, a cargo dos docentes do IPCB Maria João Guardado Moreira (ESE) e Vítor Pinheira (ESALD), da unidade de investigação, Age.Comm – Unidade de Investigação Interdisciplinar- Comunidades Envelhecidas Funcionais. Esta unidade de investigação do IPCB, que junta 40 investigadores da área social e da saúde, de instituições portuguesas e espanholas, pretende compreender o fenómeno do envelhecimento das populações e das comunidades de forma integrada, de modo a poder produzir conhecimento que apoie a definição de estratégias que possibilitem o bem-estar e autonomia das pessoas idosas, a sua integração e participação, enquanto agentes de desenvolvimento dos territórios, mas também de modelos que apoiem a gestão dos cuidados em contextos de maior dependência e fragilidade social e de saúde. Com ligação à unidade de investigação Age.Comm, foram também divulgados vários projetos de investigação que se encontram aprovados ou que aguardam aprovação. Todos estes projetos têm em comum a participação de alunos de licenciatura e mestrado, bem como o desenvolvimento de ações de transferência de conhecimentos para o território.
No seguimento da montra de projetos, os presentes puderam assistir a uma pequena demonstração de robôs, no âmbito do projeto EuroAge, coordenado pelo docente Paulo Gonçalves (ESTCB), cujos principais objetivos passam por fomentar a vida autónoma e saudável das pessoas idosas e impulsionar iniciativas inovadoras, na área das tecnologias.
O final da sessão ficou a cargo de três alunos mestres em Gerontologia Social pelo IPCB (Rosalina Lameiras, Joana Bento e Nuno Machado), que apresentaram as investigações que realizaram no âmbito do Mestrado em Gerontologia Social.
Brevemente serão iniciadas as candidaturas à 8 ª edição do Mestrado em Gerontologia Social que contribuirão para a formação de mais profissionais na área da gerontologia e para o desenvolvimento da investigação, no IPCB, na área do envelhecimento.