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Para isso contou com o apoio de stakeholders do sistema científico e tecnológico, de estruturas ligadas à inovação e empreendedorismo, junto com académicos de vários pontos do globo, privilegiando a comparação de boas práticas internacionais. Da ordem de trabalhos fizeram parte temas como as cidades inteligentes, o desenvolvimento de empresas de base tecnológica, a criação e reforço de redes de inovação ou o empreendedorismo e competitividade sustentáveis.
O docente do Politécnico de Castelo Branco interveio na mesa-redonda sobre conhecimento e inovação em ecossistemas empreendedores, painel onde também foram palestrantes Geraldo Campos, investigador na Sapienza, e Tony Chierighini, diretor executivo do complexo de incubadoras CELTA, da Fundação CERTI, em Florianópolis. A reflexão centrou-se no período pós-pandemia e na importância crescente da interação academia-indústria nas dinâmicas dos ecossistemas de conhecimento e inovação.
Nessa linha, discutiu-se a premência da centralidade das instituições de ensino superior, não só na qualificação de jovens e requalificação de adultos, como também no reforço de uma cultura empreendedora ao nível da criação de startups e nos domínios do intraemprendedorismo. É assim fundamental aproximar docentes, investigadores, técnicos, gestores e empresários através de processos de cocriação e de inovação aberta, dinamizando redes de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (I&D+I) com forte orientação para o mercado. Em resposta às questões dos participantes emergiu ainda uma troca de experiências, criando-se as bases para futuras linhas de cooperação.
No caso português, Luís Farinha destacou a presença do Politécnico de Castelo Branco em diferentes redes e projetos de I&D+I, incluindo polos de inovação digital como o PTCentroDiH, programas de requalificação de ativos, ou o envolvimento de estudantes, docentes e investigadores no ecossistema regional, quer reforçando a cultura empreendedora e a transferência de conhecimento, quer participando na dinamização e gestão de infraestruturas de apoio à inovação. O docente apontou ainda o empenho colaborativo do IPCB, que permitiu a Castelo Branco afirmar-se como região empreendedora europeia, lembrando a aposta em eventos como o Regional Helix ou na prestação de serviços à comunidade.