Pelo terceiro ano consecutivo, o Clube Unesco Ciência, Tradição e Cultura do IPCB, em colaboração com o Conselho Pedagógico da Escola Superior de Educação, promoveu uma oficina inovadora sobre a temática da morte. Com o título “Vamos conversar sobre a morte e o morrer. Como acompanhar as nossas crianças?”, com o objetivo de sensibilizar os estudantes para a importância de abordar este tema de forma aberta e sem tabus. Direcionada essencialmente para estudantes da licenciatura em Educação Básica, devido à temática e ao público-alvo da oficina, este ano os estudantes das licenciaturas em Desporto e Atividade Física e em Serviço Social também marcaram presença. A oficina foi conduzida pela docente Ângela Simões, da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do IPCB, que guiou os participantes através de uma reflexão profunda sobre como lidar com a morte, especialmente no contexto de acompanhar crianças que enfrentam perdas. Para a equipa organizadora, o alargamento da oficina a diferentes perfis de estudantes foi um grande sucesso, pois permitiu que a conversa sobre a morte deixasse de ser um tema tabu, proporcionando uma abordagem mais natural e saudável para lidar com este assunto inevitável da vida. Os estudantes participaram ativamente nas sessões, destacando a importância da oficina para a sua formação profissional, já que muitos poderão, no futuro, deparar-se com situações envolvendo a morte. Abordar o tema de maneira aberta e empática ajuda a prevenir o desenvolvimento de traumas psicológicos e promove a resiliência emocional. O suporte adequado nesses momentos contribui para que as crianças compreendam e processem os sentimentos associados à perda, favorecendo o desenvolvimento de uma relação saudável com as emoções e desafios da vida. Para os futuros profissionais, refletir sobre a saúde mental em contextos de luto é essencial para construir práticas educativas e sociais que acolham e respeitem a vulnerabilidade humana. Foram três tardes de intensa aprendizagem e reflexão, que certamente marcaram a experiência de todos os presentes, convidando-os a repensar a vida, a morte e a forma como devemos lidar com as diversas fases da nossa existência.